segunda-feira, 23 de novembro de 2015

Fiocruz cria biolarvicida mortal apenas contra o Aedes

O biolarvicida desenvolvido por pesquisadores do Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos) acaba de obter registro da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).  O anúncio da primeira transferência de tecnologia da Fiocruz para uma empresa privada foi feito durante a abertura do seminário chikungunya, zika e dengue: Desafios para o controle e atenção à saúde, que aconteceu no início deste mês no Auditório do Museu da Vida, da Casa de Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz), no campus de Manguinhos.

Com o auxílio luxuoso da ciência bem-feita, uma bactéria extraída do solo brasileiro derrota as larvas do Aedes aegypti. Trata-se do BACILLUS THURINGIENSIS, concentrado em forma de tabletes ou granulado, colocado nos possíveis criadouros dos mosquitos. O diretor de Farmanguinhos, Hayne Felipe da Silva, saudou o fato de a produção do larvicida ter sido fruto do empenho de profissionais que acreditam no poder da inovação e da parceira em favor da saúde pública. “Pela primeira vez, estamos invertendo a mão nesta área, pois transferimos a tecnologia desenvolvida no âmbito para Fiocruz a uma empresa do setor privado”, comemorou Hayne.

De origem biológica, o larvicida foi desenvolvido pela equipe da pesquisadora Elizabeth Sanches, da Vice-diretora de Ensino, Pesquisa e Inovação (VDEPI), a partir de bactérias encontradas no solo nacional. Foram criados três diferentes tipos, a fim de combater os mosquitos transmissores da dengue, malária e filariose, doenças tropicais que matam milhares de pessoas nas Américas e Caribe.  Em 2012, Farmanguinhos iniciou o processo de transferência de tecnologia para a empresa BR3 S/A, que passou a ter exclusividade para fabricação dos produtos.

“O DengueTech é confiável: não leva produtos químicos, não agride o homem, outros animais, nem o meio ambiente. É absolutamente sustentável. É importante destacar que se trata de uma invenção 100% nacional. Foi criado por Farmanguinhos, que é um laboratório público nacional, a partir de uma bactéria do solo brasileiro e será produzido por uma empresa nacional, que apresentou os requisitos exigidos no edital”, frisou a pesquisadora Elizabeth Sanches.


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