quarta-feira, 27 de agosto de 2025

Brasil: Campeão em impostos, lanterna em retorno!

  1. “Pagamos como nações ricas, mas recebemos como se nada valesse: a conta não fecha no Brasil.”

  2. “Entre a pompa dos palácios e a miséria das ruas, o imposto do povo financia um retorno invisível.”

  3. “O peso dos tributos é real, mas o retorno do Estado é apenas uma sombra.”

  4. “Impostos altos, serviços baixos: a matemática cruel da República carcomida.”

  5. “Enquanto o povo carrega a carga, os poderes vivem na extravagância.”

  6. “O Brasil não precisa de mais impostos, precisa de mais justiça e retidão.”


Minha preferida“Enquanto o povo carrega a carga, os poderes vivem na extravagância”, e você, das frases acima qual a que mais gostou? Se tiver outra frase como essas, deixe nos comentários!

Jaime AVS

terça-feira, 26 de agosto de 2025

O Brasil oferece o pior retorno em serviços públicos em relação a arrecadação de impostos


Em 2024 Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT) indica que, entre os 30 países analisados, o Brasil é o que oferece o pior retorno em serviços públicos e benefícios sociais em relação ao montante arrecadado em impostos. Isso significa que, embora a carga tributária brasileira esteja entre as mais altas do mundo (em torno de 33% a 36% do PIB), a qualidade dos serviços básicos fornecidos à população — como saúde, educação, segurança, transporte e infraestrutura — é baixa quando comparada a países que arrecadam tanto ou até menos.

Alguns pontos que ajudam a entender esse cenário:

  1. Alta carga tributária x baixa eficiência

    • O Brasil arrecada muito, mas há um grande desperdício de recursos devido à má gestão, corrupção, burocracia excessiva e ineficiência do Estado.
  2. Regressividade do sistema tributário

    • No Brasil, quem ganha menos paga proporcionalmente mais impostos, porque a maior parte da arrecadação vem de tributos sobre o consumo (como ICMS, PIS/COFINS). Isso agrava a desigualdade social.
  3. Baixo retorno em políticas públicas

    • Apesar da alta arrecadação, a população ainda enfrenta deficiências graves em hospitais, escolas, estradas e segurança pública. Em países desenvolvidos com carga semelhante, como os da Escandinávia, a sociedade recebe de volta serviços de alta qualidade.
  4. Percepção social

    • Esse dado reforça a sensação de injustiça fiscal e de falta de confiança no Estado, já que os cidadãos pagam muito, mas não veem retorno equivalente.

👉 Em resumo: o estudo mostra que o problema do Brasil não está apenas no quanto se arrecada, mas principalmente em como os recursos são administrados e aplicados.

O Brasil se diferencia de outros países analisados no estudo do IBPT:


📊 Comparação Internacional do Retorno dos Impostos

🔹 Países Nórdicos (Noruega, Suécia, Dinamarca, Finlândia)

  • Carga tributária: Alta (entre 35% e 45% do PIB, semelhante ou até maior que a do Brasil).
  • Retorno: Muito elevado. A população recebe educação e saúde gratuitas de alta qualidade, transporte eficiente, segurança, infraestrutura moderna e políticas sociais robustas.
  • Percepção: Apesar de pagar muito imposto, os cidadãos confiam no Estado, pois veem o retorno no dia a dia.

🔹 Estados Unidos

  • Carga tributária: Menor que a brasileira (em torno de 26% do PIB).
  • Retorno: Serviços públicos básicos (como saúde) não são universais e dependem muito do setor privado. Entretanto, o que é ofertado em infraestrutura, inovação e segurança tem qualidade.
  • Percepção: O cidadão paga menos impostos e, em troca, o Estado oferece menos. Porém, a eficiência dos recursos aplicados costuma ser maior.

🔹 Chile

  • Carga tributária: Mais baixa que a brasileira (cerca de 20% do PIB).
  • Retorno: Embora com desafios sociais, o país conseguiu avanços significativos em áreas como educação, previdência e estabilidade econômica.
  • Percepção: O sistema é menos pesado e, embora o retorno não seja comparável aos países nórdicos, é proporcionalmente mais eficiente do que o brasileiro.

🔹 Brasil

  • Carga tributária: Alta (33% a 36% do PIB).
  • Retorno: Baixíssimo. Serviços públicos frequentemente precários (saúde com filas, escolas com carências, estradas mal conservadas, violência elevada).
  • Percepção: Há uma sensação generalizada de injustiça fiscal. O cidadão sente que paga como nos países ricos, mas recebe serviços comparáveis a países em desenvolvimento.

Resumo da comparação:

  • Nórdicos: alta carga, alto retorno.
  • EUA: carga menor, retorno proporcional, com forte presença do setor privado.
  • Chile: carga menor, retorno razoável e proporcional.
  • Brasil: alta carga, baixo retorno — ou seja, o pior cenário.

Conclusão: 

"No Brasil, os impostos pesam como pedras, mas o retorno ao povo se desfaz em ruínas."

Jaime AVS

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