Amigos boa noite! É muito triste assistir o Controle de Endemias do Rio sendo esvaziado, a cada mês venho registrando exoneração do nosso RH, a má gestão dos recursos financeiro do SUS para pagamento dos ACEs, aliado ao baixo salário e perdas de benefícios contribuem em muito para esse fato. Nosso importante Trabalho vem sendo cada vez mais dilacerado, sem estrutura adequada de trabalho e valorização dos Agentes vem causando essa debandada de pessoal.
É uma combinação de fatores negativos, além de perceber um salário 3 vezes menor do que os Agentes do MS, acumulamos perdas salariais ao longo dos anos desta atual Gestão, contribui também o baixo valor do vale refeição/alimentação (há 4 anos sem reajuste) e mais recente pela perda do salário-família, benefício esse garantido pelos Artigos 137 a 142 da Lei 94/79 e pelo Artigo 195 da Lei Orgânica Municipal, injustamente cortado, a alegação foi a PORTARIA INTERMINISTERIAL, MINISTROS DE ESTADO DO TRABALHO E PREVIDÊNCIA SOCIAL - MTPS/MF Nº 1 DE 08.01.2016, que dispõe sobre o reajuste dos benefícios pagos pelo Instituto Nacional do Seguro Social - INSS e dos demais valores constantes do Regulamento da Previdência Social - RPS, pasmem, usaram uma portaria do INSS para cortar um benefício pago aos servidores estatutários do município do Rio, nós temos uma previdência própria, a PREVI-RIO, não podemos ter os mesmos benefícios que os trabalhadores celetistas e nem tão pouco entrar na Justiça do Trabalho para exigir ou pedir equiparação dos mesmos, mas retirar benefício pode, lamentável...
Esses são os números dos Servidores do Controle de Endemias que pediram exoneração, aposentaram e por óbito:
Em 2016, de Janeiro até hoje = 37 agentes
Em 2015 = 64 agentes
Em 2014 = 89 agentes
*Total = 190 agentes
Para se ter uma noção de como o trabalho é prejudicado, cada agente territorializado é responsável em média por 1.000 imóveis, pode variar de 800 a 1.200, se multiplicarmos pelos 190 que deixaram o trabalho, temos 190 mil imóveis sem vistoria e esses com grandes possibilidades de proliferação do Aedes aegypti, vetor dos vírus da Dengue 1 a 4, Zika, Chikungunya e Febre Amarela.
*Obs.: Se somar os agentes que foram nomeados para função e cargos gratificados, desviados de função, licença sem vencimento e readaptados, esse número passaria dos 320 agentes.
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