OS MACACOS SÃO VÍTIMAS DA FEBRE AMARELA |
Devido ao
crime ambiental que está ocorrendo em vários locais no estado do RJ, estão
matando os "pobres macacos" em seus habitats, que são vítimas como os
humanos desta doença causada por vírus e tendo como vetores os mosquitos,
resolvi escrever sobre a FEBRE AMARELA.
Pontos a serem abordados sobre o assunto:
1 -
DOENÇA
O
microrganismo envolvido é o Vírus amarílico, vírus RNA (A sigla RNA significa RiboNucleic
Acid, que, traduzindo para o português, significa ácido
ribonucléico), arbovírus do gênero FLAVIVIRUS, família
flaviviridae. Os vírus são
parasitas intracelulares obrigatórios, ou seja, eles precisam utilizar a
maquinaria da célula hospedeira para sua replicação. Eles possuem um único tipo
de material genético DNA ou RNA e isso os diferencia em Adenovírus, quando
possuem o DNA, ou Retrovírus quando possuem RNA. Os
retrovírus foram os primeiros vírus a serem estudados em 1904, quando
pesquisadores procurando por bactérias como agentes infecciosos
para leucemia em galinhas, encontraram filtrados celulares que
transmitiam a doença, e em 1911, Peter Rous isolou o vírus transmissor de
sarcoma de galinhas denominado Rous Sarcoma Vírus- RSV, o primeiro oncovírus
(vírus que causam câncer) a ser descoberto.
Flaviviridae é uma família
de vírus. Os vectores são essencialmente artrópodes. A família é
composta pelos seguintes gêneros:
·
Género Flavivirus (espécie-tipo:
vírus da febre amarela; também o vírus do Nilo ocidental e
o dengue. Contém 67 espécies de vírus identificadas (humanas e animais).
·
Género Hepacivirus (espécie-tipo:
vírus da hepatite C, membro único)
·
Género Pestivirus (espécie-tipo: vírus
da diarreia viral bovina; também a peste suína.Contém vírus que infectam
mamíferos não humanos.
2 - VETORES E HOSPEDEIROS
O principal vetor e reservatório no Brasil e o mosquito do gênero Haemagogus janthinomys (há outros da família haemagogus). Os
hospedeiros naturais são os primatas (macacos). O homem não imunizado entra
nesse ciclo acidentalmente. O mosquito Aedes aegypti e
o principal vetor e reservatório e o homem, o único hospedeiro de importância
epidemiológica.
Modo de transmissão - No ciclo de transmissão se processa entre o macaco infectado --> mosquito silvestre --> macaco sadio. A transmissão em humanos se faz através da picada do mosquito Aedes aegypti, no ciclo: homem infectado --> Aedes aegypti --> homem sadio.
Período de incubação – Varia de 3 a 6 dias, após a picada do mosquito infectado
Período de transmissibilidade - O sangue dos doentes é infectante 24 a 48 horas antes do aparecimento dos sintomas até 3 a 5 dias após, tempo que corresponde ao período de viremia. No mosquito Aedes aegypti, o período de incubação é de 9 a dias, após o que se mantém infectado por toda a vida.
Diagnóstico - É clínico, epidemiológico e laboratorial.
Modo de transmissão - No ciclo de transmissão se processa entre o macaco infectado --> mosquito silvestre --> macaco sadio. A transmissão em humanos se faz através da picada do mosquito Aedes aegypti, no ciclo: homem infectado --> Aedes aegypti --> homem sadio.
Período de incubação – Varia de 3 a 6 dias, após a picada do mosquito infectado
Período de transmissibilidade - O sangue dos doentes é infectante 24 a 48 horas antes do aparecimento dos sintomas até 3 a 5 dias após, tempo que corresponde ao período de viremia. No mosquito Aedes aegypti, o período de incubação é de 9 a dias, após o que se mantém infectado por toda a vida.
Diagnóstico - É clínico, epidemiológico e laboratorial.
3 - MEDIDAS DE CONTROLE
• A vacinação é a mais importante medida de controle. É administrada em
dose única e confere proteção próxima a 100%. Deve ser realizada a partir dos
nove meses de idade, com reforço a cada 10 anos, nas zonas endêmicas, de
transição e de risco potencial, assim como para todas as pessoas que se
deslocam para essas áreas. Em situações de surto ou epidemia, vacinar a partir
dos seis meses de idade.
• Redução da população do Aedes aegypti, para
diminuir o risco de reurbanização;
• Notificação imediata de casos humanos, epizootias e de achado do vírus
em vetor silvestre;
• Vigilância de síndromes febris íctero-hemorrágicas;
• Desenvolver ações de educação em saúde e informar as populações das
áreas de risco de transmissão.
Manter seu quintal limpo e latas de lixos fechadas, tampar caixas
d´águas e reservatórios a nível do solo, tratar a piscina com produtos
apropriados, verificar e desobstruir as calhas de chuvas constantemente,
guardar latas e pneus protegidos da água de chuva, tratar os ralos internos e
externos duas vezes por semana com cloro, são procedimentos que diminuirá
bastante os depósitos que servem para reprodução dos MOSQUITOS, SEJA
ELE QUAL FOR!
Fonte: FIOCRUZ, InfoEscola, Secretaria de Saúde do Paraná, Ministério da
Saúde
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