Estação de tratamento da Pavuna dará mais fôlego à Baía de Guanabara
A Estação de Tratamento de Esgotos (ETE) e o macro sistema de esgotamento sanitário da Pavuna, inaugura pela Cedae, vai reduzir o lançamento de esgotos in natura na Baía de Guanabara. A entrada em operação da unidade significa uma importante iniciativa para a realização dos Jogos Olímpicos de 2016. As obras do novo sistema integrado exigiram investimentos atualizados da ordem de R$ 485 milhões.
Construída no ano 2000, no âmbito do antigo Programa de Despoluição da Baía de Guanabara (PDBG), a ETE Pavuna nunca entrou em operação porque os troncos coletores e as redes de esgotos não eram ligadas à unidade. "A estação foi concebida dentro das técnicas mais avançadas de redução de consumo de energia, garantindo maior eficiência em todas as fases de tratamento", afirmou o presidente da Cedae, Wagner Victer.
A estação, que tem capacidade para tratar 1.500 litros por segundo (l/s) de esgoto em regime secundário (capaz de remover 98% da carga orgânica), é dotada de três sistemas de tratamento - pré-tratamento, tratamento primário e tratamento secundário -, além de um laboratório de análise química de esgotos.
O macro sistema Pavuna tem tronco interceptor de esgotos de 2.300 metros de extensão e 2 metros de diâmetro com início no bairro Jardim América e terminando na ETE Pavuna, garantindo a coleta e tratamento do esgoto produzido nos bairros de Acari, Colégio, Irajá, Vista Alegre, Jardim América, Vigário Geral e Pavuna no Rio de Janeiro e de parte dos municípios de São João de Meriti, Nilópolis e Duque de Caxias.
Segundo Victer, o tronco coletor também receberá de imediato o esgoto produzido nas comunidades do Dique, Furquim Mendes e Renascer, no Rio de Janeiro, e Vila Ideal, Lixão e Prainha, em Duque de Caxias. Após o encerramento de obras complementares, já em andamento, a estação receberá também o esgoto das comunidades Vila Esperança, Terra Encantada, Beira Rio, Vila Rica e Para-Pedro, no Rio de Janeiro.
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