O Hospital Souza Aguiar, no Centro do Rio, maior emergência da América Latina, convive com problemas estruturais e reclamações dos pacientes — Foto: Márcia Foletto/Agência O Globo |
Apesar da importância crucial dos profissionais da Saúde no serviço público, muitos enfrentam desafios relacionados a valorização profissional, estrutura de carreira e cumprimento de direitos garantidos por lei. Por todos os lados, o funcionalismo se queixa das estruturas e das condições de trabalho. No governo estadual, o foco é a implementação integral do Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS); na prefeitura da capital, as queixas envolvem falta de isonomia, descongelamento de triênios e ausência de gratificações por qualificação.
Entre os principais problemas (dos Servidores do Estado) estão o não pagamento integral da Gratificação de Desempenho da Atividade (GDA), a ausência de regulamentação da evolução funcional e o congelamento do auxílio-alimentação desde 2008, em valores considerados irrisórios pela categoria. Além disso, servidores seguem sem acesso a auxílios como os de transporte e educação.
"Na capital fluminense, a situação, na avaliação dos sindicalistas, é também propícia a críticas. De acordo com André Ferraz, diretor do Sindicato dos Farmacêuticos do Rio, a prefeitura descumpre a Lei Complementar Federal 191/2022, ao manter o embargo de tempo de serviço durante a pandemia — prática revertida apenas para a Guarda Municipal."
— Isso afeta diretamente a contagem de triênios e progressões. É um prejuízo grave à categoria — denuncia.
Outros problemas incluem a falta de isonomia entre cargos da Saúde e a ausência de regulamentação do adicional de qualificação. Ferraz também critica a remuneração:
— O piso da Saúde municipal do Rio de Janeiro é um dos piores entre as capitais. Um técnico em contabilidade chega a ganhar quatro vezes mais do que um médico ou um enfermeiro da rede municipal.
Nota: A nossa Categoria, Agentes de Endemias do Município, também não recebemos Gratificação de Desempenho da Atividade (GDA), como os servidores do Ministério da Saúde que executam as mesmas tarefas e tem a mesma carga horária, fomos excluídos da progressão salarial que todos os servidores da Saúde tem direito e nosso auxílio refeição/alimentação está desde 2012 sem reajuste.
Link da reportagem CLIQUE AQUI
Nenhum comentário:
Postar um comentário