domingo, 28 de fevereiro de 2016

Com a palavra o agente Edgard Soares


Com a palavra o agente

Edgard Soares (Gênesis)

Trabalho no serviço público há alguns anos, mesmo antes de ingressar na PCRJ no cargo de Auxiliar de Controle de Endemias, tenho orgulho do meu trabalho apesar de algumas mazelas, sinto que por parte desta Administração, não somente nós que estamos na ponta, mas qualquer outro Servidor de Carreira, estamos sendo desvalorizado. Lembro-me muito bem antes das implantações das CF's que a porta de entrada para as diversas comunidades era o ACE, as condições de trabalho não eram favoráveis, PA'S insalubres, trabalho vulnerável a todas as condições imagináveis e mesmo assim me considerava valorizado, pois havia o respeito pelo nosso trabalho.

Nós ACEs trabalhamos em contato diretamente com a população esse é um dos fatores mais importantes para garantir o sucesso do nosso trabalho, em muitas ocasiões somos nós a voz do poder público nas comunidades cariocas, orientando a população de como se prevenir da DENGUE E OUTRAS DOENÇAS, o nosso MUNICÍPIO é bem visto pois os índices de visitas e tratamentos são altos, apesar dos números de agentes no campo serem insuficientes.

Toda a ajuda em tempos de epidemia será bem-vinda, mas não esqueçamos que é o povo o alvo destas ações, não esse jogo de politicagem que nos apresentam. 

VIVA! "OS GUERREIROS QUE DURANTE ANOS VEM A CAMPO TRABALHANDO DE SOL A SOL, SEM RECONHECIMENTO E TENDO OS SEUS DIREITOS GARANTIDOS NEGADOS". 



Edgard é Agente de Combate às Endemias do Município do Rio de Janeiro



Com a palavra o agente Anderson de Oliveira



Com a palavra o agente 


Anderson de Oliveira

Meu nome é Anderson e sou auxiliar de controle de endemias desde 2002. Já vencemos ao longo destes anos vários tipos de mazelas que acometeram a população, porém nestes 14 anos de profissão nunca vi nenhum interesse de nossos gestores em valorizar nosso cargo, cargo este que visita praticamente todos os cantos do nosso amado Rio de Janeiro, imóveis residenciais, terrenos baldios, fábricas, cemitérios e isso sem nenhuma proteção, nós conseguimos entrar até mesmo onde o BOPE não entra, apenas com nossa bolsa e o intuito de levar um pouco de conhecimento, alento para  a população mais carente. 

Hoje temos uma formação técnica e nos chamam de Agente de Vigilância em Saúde e fomos inseridos na Estratégia da Saúde da Família, mas ainda financeiramente não recebemos nada, repito, desvalorizam nossa mão de obra, somos especializados e não podemos ser tratados como apenas tratadores de ralo. 

Meu trabalho consiste: 
  • Visita domiciliar; 
  • Palestra em escolas; 
  • Palestras em sala de espera; 
  • Palestra em grupo de gestantes; 
  • Palestra sala de puericultura; 
  • Palestra para academia carioca; 
  • Fazer levantamento de risco não biológico; 
  • Dentre outros .... 


Será que um dia nossos gestores irão reconhecer nosso valor e nossa capacidade técnica?  Isto não dependerá somente deles, nós também temos que nos valorizar e lutar por dias melhores.

     Anderson é Agente de Combate às Endemias do Município do Rio de Janeiro

sábado, 27 de fevereiro de 2016

Quem faz o trabalho técnico?


Com a palavra o agente Herivelton Teixeira


Com a palavra o agente 
Herivelton Teixeira

Tenho 13 anos no cargo de Auxiliar de Controle de Endemias, nosso serviço tem sido desvalorizado pela Prefeitura do Rio.  Trabalhamos diariamente, sol a sol, orientando a população sobre os malefícios e dos riscos pela falta de cuidados em suas casas que possa proliferar o Aedes Aegypti. Nestes tempos, de epidemia, o uso dos militares, bombeiros e Agentes Comunitários de Saúde foi uma forma da Prefeitura utilizar os números de imóveis vistoriados e apresentá-los à mídia, o que a população não sabe é quem realmente executou tecnicamente o trabalho foi os Agentes de Endemias.

Existe vários territórios sem agentes e nossa Prefeitura não realiza concurso para suprir o déficit de Auxiliar de Controle de Endemias, já temos vários colegas  readaptados em virtude do trabalho penoso (muitos com problemas  de coluna, joelho, cardíacos, dentre  outros), não é feito um estudo para diminuição desses casos de doença provocada pelo trabalho extenuante. 

Nos últimos 3 anos brigamos por melhorias salariais, por um plano de carreira  que nos dê um mínimo de dignidade e nos valorize como profissionais técnicos que somos. Já não aguentamos mais o descaso de nossos  gestores, que mesmo diante de uma epidemia, e do bom serviço prestado pelos servidores, não reconhece a importância de nossa função.
 
Herivelton é Agente de Combate às Endemias do Município do Rio de Janeiro

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

Que "Casa do Povo" é essa? Que "Senado" é esse?

imagem da internet

Que "Casa do Povo" é essa? Que "Senado" é esse? Representa quem? 

São perguntas que todos os brasileiros querem fazer, a quem realmente o Legislativo Brasileiro representa, visto que os escândalos de corrupção e falcatruas aparecem a todo momento como "mato" em terreno abandonado. O nosso querido Brasil possui riquezas incalculáveis no seu solo, elas atraem e despertam interesses estrangeiros e de especuladores que caem em cima como "urubu na carniça", famintos comem o que carne e deixa somente os ossos do animal abatido. E o que nossos Representantes fazem a respeito? Através de leis e decretos entregam de "mão beijada" as riquezas que deveriam alavancar o desenvolvimento, é lamentável, mas isso são práticas comum no Legislativo e são seguidas pelo Executivo, anos após anos, as mesmas caras, as mesmas ideias que ao longo do tempo "viraram as costas" para seus patrícios e voltaram-se para seus próprios interesses mesquinhos, egoístas e perversos.  


Alguma coisa tem que acontecer, nosso Povo não aguenta mais todas essas injustiças, tem que haver uma mudança profunda, política, institucional e judiciária. Temos que participar mais e escolher nossos representantes pelo seu currículo, candidato que recebe dinheiro de empresas e grupos econômicos vão representa-los, candidato que tem processo ou já foi condenado vai continuar a cometer crimes, temos que substituir os "legisladores hereditários", grupos e "famílias políticas" que se instalaram no poder e não querem sair de jeito nenhum, fazem fortuna com o dinheiro público e não querem largar as "TETAS" desta vaca que se chama BRASIL...    


Jaime AVS  

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

Com a palavra o agente Eliza Abrantes


Com a palavra a agente 

Eliza Abrantes

Tá chato nos matar de correr atrás para melhorar as coisas para a categoria e ouvir mil idéias, como já não as tivesse tido, de pessoas que nunca vejo quando tentamos reunir os agentes. Cobrar algo de quem já está mais que saturado é mole, quero ver caminhar junto.. tendo que se deslocar para reuniões ou força tarefas 3 vezes por semana, quando não até em fins de semana, sair de casa cedo para trabalhar e voltar apenas para dormir, trazer seus companheiros (esses sim de luta) para dentro de sua casa para amenizar o sofrimento dos custos de estar na Rua, de gastar rios de dinheiro quando todos estão reclamando que estão sem, de perder tempo livre com a família buscando melhorar as coisas. 

O trabalho de casa nosso está sendo feito e se dependesse de nós apenas , seríamos os mais felizardos servidores. Já parou para perguntar o que precisamos, se pode fazer algo e de como ajudar? Só tem ideias ótimas, assim como nós, mas não vê ninguém a sua esquerda ou direta para por em prática ou fazê-las dar certo? O primeiro passo é uma Assembléia onde se monta a estratégia e vê com quem pode contar e depois ocorre a ação. 

Ou vamos esperar extinguir nosso cargo para depois lutar?

Elizabeth é Agente de Combate às Endemias do Município do Rio de Janeiro

domingo, 21 de fevereiro de 2016

Agente de Combate às Endemias

Clique na imagem para ampliar o texto!

Que Justiça é essa?

imagem da internet
Bom dia Amigos, até agora não consegui digerir a libertação do Senador flagrado em gravações de tentativa de suborno e planejamento da fuga de um delator da Lava Jato, mais de uma hora de gravação não foi suficiente como prova, se fosse uma armação ou adulteração peritos criminais sem dúvida nenhuma teriam identificado-as. Esse País está a deriva, a Justiça trata diferentemente o "ladrão de galinha" do deputado, senador ou o empresário rico, se uma pessoa com fome é apanhado roubando, imediatamente é preso e sua condenação sem dúvida nenhuma será executada, ao contrário da "classe privilegiada" o juízo seria diferente. Pelo visto temos uma exceção, a Justiça só funciona no Paraná com o juiz federal Sérgio Moro. 


Jaime AVS

sábado, 20 de fevereiro de 2016

A Justiça é para poucos

Aluz do fim do túnel está fraca
Boa tarde Amigos, o cenário político brasileiro é desolador, vivemos uma era sombria, onde o que importa é poder e o enriquecimento, seja através de barganhas, de falcatruas, corrupção, custe o que custar. A luz no fim do túnel está cada vez mais fraca, precisamos modificar o nosso modo de agir, costumes e tradições que levaram determinadas famílias a se perpetuarem na política, passam o "bastão" de pai para filho, algumas já estão nos netos, beneficiando empresas, instituições e grupos empresariais, que muitas das vezes são associados deles, deixando de lado os interesses da Sociedade e do Povo mais necessitados, tudo isso visando a manutenção dos seus cargos.

Quando assisto reportagens nos EUA e países Europeus, vejo como suas cidades são limpas e organizadas, transporte público de qualidade, hospitais de excelência, fico maravilhado e um pouco melancólico... Não é por falta de dinheiro e nem de matéria prima que o Brasil vive nessa situação catastrófica, somos o maior produtor de carne bovina e de aves do Mundo, de cana de açúcar, de café, laranja, nosso solo é rico, nossa Natureza é bela, por que as coisas aqui não funcionam?

É simples, se funcionar acaba a hereditariedade, a corrente do poder é quebrada. 

Temos que nos unir, não podemos mais admitir que pessoas morram na fila dos hospitais ou pela seca no Nordeste, a Saúde não pode ser mais usada como "gênio da lâmpada", realizando os desejos financeiros e materiais de pessoas sem escrúpulos, enquanto nossas crianças morrem por economia de gás os donos das organizações sem fins lucrativos compram carros luxuosos e cavalos de raça, pessoas morrem pelo "mar de lama", casas e ecossistemas são destruídos, vidas despedaçadas e as mineradoras ficam impunes.

Qual o valor de uma Vida?

No Rio de Janeiro R$ 48 milhões pelas cinco Crianças provavelmente mortas pela falta do gás e em Mariana-MG os maiores responsáveis pelos 631 desabrigados, suas casas foram destruídas pela lama, 17 mortes e 2 pessoas desaparecidas,  são O CLUBE DOS SEIS PARTIDOS que receberam no total R$ 45.260.000 para suas campanhas eleitorais.


Jaime AVS





     

  

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